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Sobrepeso e obesidade



A edidemia de sobrepeso e obesidade

       O aumento da prevalência de obesidade alcança níveis alarmantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou em 250 milhões o número de obesos no mundo, devendo essa cifra chegar a 300 milhões no ano 2050.

       No Brasil, uma pesquisa publicada em 1989 evidenciou que 27 milhões de pessoas representando 33% da população adulta, apresentavam sobrepeso, enquanto 6,8 milhções eram obesos, correspondendo a 8% dos adultos.


Quem tem sobrepeso ou obesidade?

       O parâmetro utilizado para avaliar como está o peso corporal de um indivíduo, é o índice de massa corporal (IMC), sendo recomendado pela OMS e várias outras entidades internacionais.

       O cálculo do IMC é feito pela divisão do peso corporal em kg pelo quadrado da altura em metros.

IMC=
(Peso corporal kg)
Altura²

       A classificação é a seguinte:
 

IMG (kg/m²) Classificação
< 18,5 Peso Baixo
18,5 a 24,9 Peso Normal
25,0 a 29,9 SOBREPESO
30,0 a 34,9 OBESIDADE GRAU I
35,0 a 39,9 OBESIDADE GRAU II
>=40 OBESIDADE GRAU III



Quais os riscos?

       O excesso de peso corporal está associado ao risco de uma série de problemas:

 
• Hipertensão arterial (pressão alta);
• diabetes;
• dislipidemias (aumento dos triglicerídeos, diminuição do HDL, conhecido como o "bom colesterol");
• doenças cardiovasculares ateroscleróticas (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral);
• certos tipos de câncer;
• problemas ortopédicos;
• doenças da vesícula biliar e
• aumento da mortalidade por todas as causas, são algumas das condições mais freqüentes do obeso.



Os dois tipos de obesidade

       Desde a década de 50 sabe-se que quando o excesso de gordura predomina no abdômen, o risco para diabetes e aterosclerose é maior. Esse tipo de obesidade, como era mais freqüentemente observado no sexo masculino, foi chamado inicialmente de obesidade andróide. Na atualidade, também é conhecida por obesidade central, abdominal, visceral, ou "maçã" (para diferenciar do tipo "pêra", mais comum nas mulheres, e no qual o predomínio de gordura é mais nas regiões nas nádegas e nas coxas).


Quem tem obesidade do tipo central?

       Existem vários métodos sofisticados para avaliar com precisão a gordura depositada no abdômem. Na prática, atualmente recomendada por várias entidades internacionais, é a simples medida da circunferência da cintura. Publicações de alta credibilidade têm sugerido que uma medida da circunferência da cintura superior a 102 cm para o homem e 88 cm para a mulher está associada a um risco aumentado para as doenças cardiovasculares.


Associando o IMC e a medida da cintura

       O primeiro passo na avaliação da composição corporal deve ser a medida do IMC. Segue-se a medida da circunferência da cintura.

       As Diretrizes Americanas sobre Obesidade, de 1998, recomendam a utilização dos seguintes valores na avaliação do risco de diabetes do tipo II, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares:

Circunferência da cintura

 
IMC Homens
kg/m² Mulheres
<= 102 cm
<= 88 cm
> 102 cm
> 88 cm
       
Peso baixo < 18.5 -------- --------
Normal 18,5 a 24,9 -------- ?
Sobrepeso 25,0 a 29,9 Aumentando Alto
Obesidade (I) 30,0 a 34,9 Alto Muito Alto
Obesidade (II) 35,0 a 39,9 Muito alto Muito Alto
Obesidade extrema (III) >- 40,0 Extemamente alto Extemamente alto

       Riscos para diabetes tipo II, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. O aumento da circunferência abdominal pode ser um marcador de risco aumentando mesmo em pessoas com peso normal. *
* Clinical Guidelines on the identification, Evaluation, and Treatment of Overweight and Obesity in Adults - The evidenc Report - Obesity Research, September 1998.


Associando o IMC e a medida da cintura

       O excesso de peso corporal pode ter várias causas, desde genéticas, secundárias a certas doenças, ao uso de certos medicamentos, ou ligadas ao estilo de vida (alimentação inadequada e/ou sedentarismo).

       A primeira etapa na escolha do tratamento adequado é a consulta ao médico para identificar a real causa. Seja qual for, uma alimentação saudável com restrição calórica associada a um programa de exercícios físicos estarão sempre incluídos no tratamento.

       A utilização de medicamentos ou indicação cirúrgica para os casos mais graves, sempre ficará a critério médico.


 

Maria Estela Monserrat Ramos
Nutricionista - CRN 3037
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