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Bancários de todo o país realizaram manifestações, nessa terça-feira (17/10), nas agências e departamentos administrativos da Caixa Econômica Federal. Os protestos ocorreram devido ao não avanço das negociações com o banco para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do plano de saúde das empregadas e empregados, o Saúde Caixa.
Em Porto Alegre, dirigentes do SindBancários e da Fetrafi-RS se concentraram no edifício Querência, no Centro Histórico. No local, eles abordaram colegas, explicando a problemática do teto de custeio do plano pelo banco, e distribuíram material informativo sobre o tema.
Para a diretora do Sindicato Caroline Heidner, a manutenção do teto em 6,5% da folha de pagamento é a sentença de morte do modelo de custeio. “Além disso, nossos colegas admitidos a partir de setembro de 2018 ainda não têm garantido o mesmo direito que o nosso, de levar o Saúde Caixa pra aposentadoria. É fundamental que possamos sair dessa negociação com esse direito reconhecido. Saúde Caixa pra todos, direito pleno pra todos!”, declarou.
Em alusão à pauta da saúde, o diretor Tiago Vasconcellos Pedroso se vestiu de médico para participar do protesto. “Nós defendemos os princípios da Solidariedade, do Mutualismo e do Pacto Intergeracional do Saúde Caixa. Só a luta te garante!”, destacou.
A diretora Simoni Medeiros contou que o prazo do acordo sobre o Saúde Caixa se encerra no final do ano. “Nós precisamos lutar para derrubar o teto de 6,5%, para que o plano seja viável, se não nós não conseguiremos ter um Saúde Caixa sustentável”, afirmou.
Negociação precisa avançar
Conforme o diretor Jailson Prodes, a negociação do Saúde Caixa é muito importante. “Além de tratar da manutenção do plano, também devemos debater e resolver problemas que se avolumam, como atendimento inadequado, falta de credenciados e demora na liberação de procedimentos. Precisamos manter e qualificar nosso plano!”, salientou.
A diretora da Fetrafi-RS e representante do RS na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Sabrina Muniz, convocou os trabalhadores do banco a se engajarem na luta. “Nós precisamos avançar nas negociações sobre o Saúde Caixa. O banco só apresenta projeções catastróficas, no entanto proposta não tivemos nenhuma. A gente precisa ter mesa, negociação. Por isso, no próximo dia 30 de outubro, segunda-feira, vamos vestir branco, que é a cor da saúde, e nos mobilizar novamente em defesa do Saúde Caixa. Anota na agenda!”, reforçou.
“A Caixa vem endurecendo as negociações e não se posiciona quanto à exclusão do teto de custeio do plano pelo banco, definido no estatuto da Caixa em 6,5% da folha de pagamentos”, disse a coordenadora da CEE e do Grupo de Trabalho que discute soluções para o plano de saúde, Fabiana Uehara Proscholdt. “Pior do que isso, o banco não apresenta propostas para o Saúde Caixa e se nega a negociar outras pautas enquanto não há acerto para o acordo do plano de saúde”, criticou, ao acrescentar que, apesar de não apresentar propostas, o banco vem trazendo números que sugerem o estabelecimento da cobrança por faixa etária.
“Isso é um ataque aos princípios da solidariedade e ao pacto intergeracional do Saúde Caixa, que foi criado de forma que todos possam ter acesso ao plano, até à aposentadoria. A cobrança por faixa etária transforma o Saúde Caixa em mais um plano de mercado, inacessível aos aposentados”, explicou Fabiana.
Cor de luta
As empregadas e empregados, da ativa e aposentados, foram orientados a utilizarem roupas brancas nessa terça-feira e tirarem fotos da manifestação para serem compartilhadas nas redes sociais. Os sindicatos distribuíram um boletim explicando a situação do Saúde Caixa, das negociações para a renovação do acordo coletivos e dos riscos que os empregados correm se a Caixa insistir na manutenção do teto de custeio e na solução por meio da cobrança de mensalidades de acordo com a faixa etária.
“Isso vai expurgar do plano todos os aposentados e os empregados da ativa mais idosos, assim como aqueles que ganham menos. E, com uma carteira menor, não vai demorar muito para que os valores fiquem mais altos também para os mais novos e que ganham mais, inviabilizando o plano para o conjunto dos trabalhadores. Será o fim do Saúde Caixa e a abertura para a entrada de empresas de saúde privada”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa.
Os trabalhadores continuarão com as manifestações até que a Caixa resolva apresentar uma proposta viável para os trabalhadores. Um novo Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa já está pré-agendado para o dia 30 de outubro.
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