• 16 de setembro de 2015, 10:17
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CAMPANHA SALARIAL 2015: Reunião de negociação da Caixa Econômica Federal

Nesta terça-feira (15/09), em Brasília, a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC reuniu-se com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL para tratar das negociações desta campanha salarial 2015. A comissão Caixa foi coordenada por José Isaac Arantes Freitas e, a Comissão CONTEC teve a participação dos companheiros: Eudimar Bandeira (SEEB/AM), Willian Roberto Louzada (SEEB/GO), Carlos Roberto Rodrigues (FEEB/PR), Marcelo Rizzo (FEEB/MG), José Maria Loureiro (FEEB/MT/MS), Carlos Castro (Advocef), Alvaro Weiler Jr. (Advocef), Regina Maia Castelo Branco (Audicaixa), José Murilo M. dos Reis (ANEAC), sob a coordenação da Diretora de Finanças da CONTEC, Rumiko Tanaka.

Na reunião foram discutidas cláusulas referentes a condições de trabalho, contratação de pessoal, Tesoureiro e FUNCEF.
A Caixa mais uma vez, como vem fazendo repetidamente, frustrou a representação dos empregados quando manteve a mesma postura de negar qualquer avanço na mesa de negociações. Se limitou a renovar cláusulas existentes no atual acordo coletivo, momento em que a CONTEC cobrou da empresa uma abertura maior ao diálogo e menos intransigência na negociação.

No debate relativo à contratação de pessoal, a representação dos empregados cobrou o cumprimento do ACT 2014, que prevê a contratação de mais 2 mil empregados. Ou seja, acrescer 2 mil empregados ao número de empregados existentes na empresa quando da assinatura do acordo 2014.

Porém, a Caixa se limitou a colocar que vai contratar o total de 2 mil empregados até o dia 31/12, data limite constante no acordo. No entanto, a afirmação, no entendimento dos trabalhadores, é um descumprimento do acordo, tendo em vista que esses 2 mil trabalhadores não repõem sequer os trabalhadores que saíram no PAA.

Nas cláusulas referentes a FUNCEF também não houve nenhum avanço. A Caixa apenas limitou-se a renovar cláusulas existentes. A CONTEC reforçou a necessidade de cláusulas como a que trata do reconhecimento do CTVA como verba salarial para fins de aporte à FUNCEF e, fim do voto minerva. Mas ambas foram negadas pela empresa.

A representação dos empregados também cobrou da Caixa uma solução definitiva para a jornada e condições de trabalho dos tesoureiros. No entanto, a Caixa, que sequer cumpriu o Acordo anterior, mais uma vez manifestou que se encontra em estudo pelas áreas gestoras um novo modelo de retaguarda que apresentará soluções para essas questões. Mas não deu prazo, nem data para apresentação do referido modelo gestor.

Outras cláusulas, que tratam de temas tais como: auxílio deslocamento, substituição de função de confiança, agência barco, retaguarda de agência, função gratificada para atendimento social, a Caixa disse que por disposições legais e limitação orçamentária não poderia atender. E assim como fez com todas as outras reivindicações, pronunciou sucessivos "nãos".

Indagada sobre o intervalo de 15 minutos para mulheres, a Caixa informou que está cumprindo o que está previsto no artigo 384 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo a legislação, para fazer hora extra, as trabalhadoras devem realizar esta pausa antes de iniciar a prorrogação do período de trabalho.

Informou ainda que esse entendimento foi mantido segundo decisão do Supremo Tribunal Federal, e que, por isso, se trata de dispositivo legal a que não pode se furtar. A CONTEC vai aprofundar o estudo jurídico sobre essa questão e orienta as federações e sindicatos a também debaterem a legislação e ações a serem tomadas. 
Nova reunião foi marcada para o dia 22/09, às 9h, no Hotel San Marco em Brasília.
AVALIAÇÃO: Está clara a insensibilidade da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL com relação ao pleito de seus empregados. Até o momento, não houve qualquer sinalização de avanços. Poucas foram as reivindicações que a CAIXA se propôs, pelo menos, a estudar para resposta futura. As negociações são exaustivas.
A representação dos empregados da CAIXA tenta pressionar para que atendam aos pedidos dos bancários, mas para termos sucesso, precisamos dos empregados unidos e mobilizados.

Por isso, é fundamental que as entidades reforcem as atividades e atos públicos em suas bases. É importante envolver o maior número de empregos possível; além sensibilizar os clientes e população com as reivindicações. Mostrar para todos que a CAIXA é um banco social, do povo que trabalha em nome do desenvolvimento do país.
Unidos somos mais fortes! Precisamos de mobilização para arrancar da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e do governo todas as reivindicações que são justas e necessárias para a melhoria na qualidade de vida do trabalhador bancário.
Vamos à luta!

Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN


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