• 02 de outubro de 2015, 10:37
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Bancários recusam proposta em todo o País, e greve começa na terça

 
Novas assembleias para organização da greve ocorrem no dia 05
 
 

Os bancários recusaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelos bancos e devem entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir de terça-feira (6). Será o 13º ano seguido de paralisação da categoria.


A greve já tinha sido recomendada pelo Comando Nacional dos Bancários na sexta-feira passada (25) e foi confirmada nesta quinta-feira (1º), em assembleia dos sindicatos de vários Estados e regiões.Os trabalhadores farão novas assembleias na próxima segunda-feira (5) para organizar o movimento.

A paralisação foi confirmada pelos trabalhadores de ao menos 13 Estados e 8 capitais, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. Veja a lista das regiões que decidiram aderir à greve, segundo a Contraf-CUT:

Estados:

Acre (AC)
Alagoas (AL)
Amapá (AP)
Bahia (BA)
Ceará (CE)
Maranhão (MA)
Mato Grosso (MT)
Pará (PA)
Pernambuco (PE)
Piauí (PI)
Rio Grande do Norte (RN)
Rio Grande do Sul (RS)
Rondônia (RO)
Roraima (RR)

'Não paga nem uma coxinha'

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresentou uma proposta de 5,5% de reajuste para salários e vales, além de abono de R$ 2.500.

O sindicato criticou a oferta, dizendo que não repõe a inflação e que representaria perdas de 4% para os trabalhadores do setor. Eles pedemreajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação, mais 5,7% de aumento real.

"No vale-refeição, esses 5,5% não dariam nem para uma coxinha, representando apenas R$ 1,43 a mais no dia", afirma nota publicada no site do Sindicatodos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

O que os bancários pedem?

As reivindicações gerais dos bancários são:

Reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação, mais 5,7% de aumento real);

PLR de três salários, mais R$ 7.246,82;

Piso de R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último);

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 788 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

Melhores condições de trabalho;

Fim das metas abusivas e do assédio moral;

Fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações;

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

*UOL com edição da Fetrafi-RS

 

 


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